Segunda-feira, 11 de Setembro de 2006

O 11 de Setembro

Ora muito boa segunda-feira a todas(os)

Hoje é um dia importante. Estamos a 11 de Setembro e por isso é um dia importante. De acordo com a comunicação social, há cinco anos atrás o mundo mudou porque uns arruaceiros muçulmanos, num verdadeiro golpe de génio do mal, quebraram todas as defesas da maior potência militar da história da humanidade e deram um novo nome à palavra door-delivery.

Por muito interessante que possa parecer do ponto de vista dos media, sempre achei que algumas coisas não estavam lá muito bem. Como sou um admirador de maquinaria bélica, procuro – na medida do possível – acompanhar a maioria dos desenvolvimentos tecnológicos na área. Sempre pensei que um país que possui um poderio como os Estados Unidos não deixaria andar aviões desviados por muito tempo sem qualquer tipo de escolta militar.

Também não condeno que, em caso de emergência, tenha uma nação de abater um avião civil nacional, sobre o seu território, caso o mesmo tenha sido tomado hostilmente e possa vir a ser usado como arma contra milhares de civis. Entendo que a sobrevivência de muitos se sobrepõe à de poucos (é egoísta, eu sei, uma vez que não era eu que ía lá dentro mas a realidade é que de uma forma ou de outra os passageiros infelizmente morreram).

Como disse, sempre achei muito estranho todos os acontecimentos relativos ao 11 de Setembro e com o passar do tempo mais dados têm aparecido que alimentam as minhas suspeitas. Nesta passada sexta-feira deu na rtp2 (claro, porque assim menos pessoas têm a possibilidade de ver) um interessante programa com o nome de Conspiração Interna que levanta muitas questões e, a ser verdade, mostra até que ponto a ignomínia dos Governos chega de modo a garantir a manutenção do poder.

Vejamos alguns pontos:
1. Do ataque ao pentágono nunca foram vistas fotos ou imagens de destroços de aviões. Alguns anos antes, o pentágono tinha efectuado simulações sobre um eventual ataque com um avião comercial às suas instalações e, curiosamente, um dos oficiais (da Força Aérea Americana) responsáveis pela avaliação da simulação e planos de contingência veio mais tarde a pedir a demissão e foi trabalhar como piloto civil nas American Airlines e, pasme-se, era o piloto do voo 77 que foi desviado e que atacou o pentágono. De facto sempre há gajos azarados nesta vida! Para além destes pontos, temos ainda que contar com alguns outros do ponto de vista técnico como um buraco de apenas cinco metros de diâmetro no local do embate e de o avião ter 14 m de diâmetro, o facto de o avião ter arrancado postes com as asas e estas nunca se quebraram, o facto de, de acordo com as autoridades, o avião ter tocado no solo momentos antes de embater mas em nenhuma imagem ou fotografia se terem visto marcas no relvado, entre alguns outros pormenores interessantes como o cheiro a cordite (quem não sabe o que é e para que serve, por favor consulte a internet).
2. Sobre as duas torres, há um nunca mais acabar de dados interessantes começando pelo facto que o aço utilizado na sua construção derreter a mais de1.300º centígrados e a temperatura máxima alcançada pela combustão do combustível de avião só atingir 1.093º centígrados, confirmando que as manobras efectuadas pelos aviões até atingirem as duas torres põe há prova experimentados pilotos de aviões civis, quanto mais terroristas que tiraram o brevet semanas antes (isso seria o mesmo que dizer que o vencedor das 24 horas de Le Mans há 3 meses não sabia conduzir e só tinha tirado a carta a semana passada), analisando as imagens da queda das torres e aquilo parecer mais uma implosão do que um ataque (espantoso como os terroristas, atingindo os andares superiores fazem ruir duas torres com mais de 400 m de altura sem causarem danos de maior relevo em toda a área circundante).

Como tudo nesta vida gira sempre à volta do dinheiro, também aqui os interesses monetários não são poucos. Em primeiro lugar, estavam aramazenados 1.600 milhões de dollars em ouro por baixo da torre sul dos quais só foram recuperados 200 milhões, dentro de um camião destruído, sem condutor ou passageiro, debaixo da torre 7, que também ela ruiu várias horas depois das duas torres.

O dono do complexo Twin Towers tinha efectuado um seguro contra atentados terroristas meses antes, no valor de 3,2 biliões de dollars (que sortudo que o gajo foi) e levou o caso a tribunal para receber o dobro uma vez que tinham sido 2 ataques e não apenas 1. A sorte (digo eu) é que como o tipo tentou sacar dinheiro a outra entidade privada ainda mais mafiosa que ele (a seguradora) deu com os burros na água e levou menos do que o valor de 3,2 biliões. Isto para não falar na venda de acções da United e American Airlines e da Boeing, anormalmente alta nos dias anteriores ao ataque (mais outra coincidência).

Depois temos ainda de considerar alguns aspectos importantes a nível de economia global. Desde 1914 que o mundo vive um política económica de guerra. Durante o século XX (pelo menos durante os primeiors 3 quartos de século) não houve problema: tivémos a I guerra mundial (1914 – 18), tivémos a II guerra mundial (1939 – 45), no final da década de 40, início da de 50 tivémos a guerra da Coreia, nos anos 60 e 70 o Vietnam apenas para referir os principais conflitos. Depois disto tivémos apenas meros soluços regionais, dos quais o mais importante foi a I guerra do golfo.

No entanto, o último quartel do século XX é de relativa calmia e isso estava a pôr as economias ocidentais sob um grande stress. Em primeiro lugar, a indústria militar afundava-se, o desenvolvimento tecnológico abrandava e estagnava, os crescimentos económicos desaceleravam o que deixava algum nervosismo na elite financeira (não politica, essa é a elite aparvalhada que fala mas quem manda na realidade são os outros).

Essa calmia tinha de parar, rapidamente e em força. Ora quem estava na cadeira política era (e infelizmente ainda é) o sr. Bush filho (talvez um dos maiores criminosos da história moderna) que, no inicio dos anos 90 ele e os seus amigos Paul Wolfowitz, Dick Chenney e mais uns quantos, tinham escrito um documento sobre as necessidades de mudança da política americana de defesa que estava, segundo eles, numa mudança extremamente lenta e só aceleraria com factores externos, como por exemplo – pasme-se! – um atentado terrorista com aviões ao World Trade Center... Curioso não é?

Ora o 11 de Setembro serviu para isso mesmo. Em primeiro lugar a industria militar deu um salto positivo como não se via há dezenas de anos, a guerra contra o terrorismo tornou-se de tal forma vaga que atingiu proporções globais, os efeitos positivos na investigação tecnológica fazem-se já sentir e as economias voltaram a um ponto saudável. Por outras palavras, não há nada como uma boa guerrinha para por a malta a ganhar uns cobres. Melhor ainda, permitiu que uma potência global entrasse numa zona onde abunda o petróleo tornando esta uma guerra de recursos naturais e não política, religiosa ou por território.

Mas no fundo sabem qual é o problema? O problema somos nós! Comemos, aceitamos e calamos. Há uma frase muito interessante no filme V – Vendetta que diz que os cidadãos não devem temer o seu Governo mas sim o Governo é que deve temer os seus cidadãos pois são eles quem detem, de facto, o poder. Mas no entanto deixámo-nos adormecer, perdemo-nos em spots de 30 segundos ao novo shampoo, deslumbrámo-nos com o facto de termos mais uma torradeira que o vizinho ou que o nosso carro é melhor e mais novo.

Estamos mais preocupados com o resultado da última jornada de futebol ou na côr das cuecas da Pipó Tringouchét na última festa do Algarve do que saber a verdade. Lamento as mortes do 11 de Setembro mas também lamento as mortes causadas pelafome, doença e miséria generalizada. Estecticamente, o 11 de Setembro foi giro e além disso veio dar razão a algo que Goebbels disse: uma mentira dita 1000 vezes torna-se verdade.

De facto, preferimos continuar na ignorância, a seguir as nossas vidas mesquinhas, a sacanear o próximo e a sofrer com a falta de dinheiro ou de micro-ondas do que a fazer seja o que for que tenha a ver com a verdade. Transferimos todas as responsabilidades para terceiros na esperança que não nos chateemos mais, preferimos que A ou B aja sem qualquer controle a termo-nos de esforçar para controlar. Habituámo-nos de tal maneira que o suposto 4º poder represente a verdade que comemos tudo o que nos dizem como verdade e se alguém aparece um pouco afastado do politicamente correcto da TV é louco e imediatamente escorraçado. Preferimos ouvir o caso da peixeira que violou a filha com uma sarda de 1 kg do que ouvir que a cada 3 segundos morre uma pessoa. O primeiro caso é asqueroso, o segundo é um facto da vida corrente.

Nós, sim, somos um atentado à natureza. Espalhamo-nos tal como um vírus pestilento, somos um cancro que se propaga incasavelmente e que só sabe crescer por intermédio da violência. Todos os nossos grandes avanços tecnológicos têm a ver directamente com a violência e guerra.

Morreram quase 3.000 pessoas há cinco anos atrás. É verdade e é inegável. Quantos deles votaram nos mesmos que os limparam? Quantos é que fizeram algo em prole da paz e do bem estar mundial? Quantos contribuíram para acabar com a fome ou miséria? Quantos se preocupavam com a verdade e injustiça?

Mereceram morrer? Não, tal como as crianças que morrem de fome e de sede não merecem, nem como aquele que morre num acidente porque a estrada estava mal feita, nem como aquele que vai ao mercado e morre com um ataque seja ele de quem fôr. Mas o que é facto é que todos eles morreram e morrem sem que ninguém acorde. Chama-se a isso esconder a realidade pela negação. Se eu não vir, não sei, logo não acontece... mas infelizmente acontece.

Mas a verdade é que acontece e a verdade é que todos contribuímos para isso. Se eu também o faço? Sim, tal como os restantes mas isso não me impede de sentir revoltado comigo e com o mundo, pelas sucessivas mentiras que nos vão enfiando where-the-sun-doesn’t-shine. Se faço alguma coisa? Bem, pode não ser muito mas pelo menos escrevo neste blog. Sei que podia fazer mais e que não o tenho feito mas quiçá um dia destes não comece?

Pelo medo, governam-nos! Pelo medo, calam-nos! E digo isto sem qualquer intencionalidade partidária... de maneira nenhuma. Se se pode falar em igualdade é justamente àquele nível. A elite que domina (nem sequer são os políticos) é cada vez menor e cada vez mais poderosa. Ai do governo ou grupo de cidadãos que ouse desafiar essa elite: no primeiro caso surgem imediatamente informações sobre corrupção ou golpes de estado, no segundo caso ou são comprados (facilmente, diga-se de passagem) ou são silenciados com processos judiciais, muitos deles misteriosos.

Não vivemos a era da tecnologia, isso é mais um antropo-centrismo bacôco. Vivemos, isso sim, a era da traição e conspiração. Somos enganados sobre tudo e continuamos, tal como zombies, o nosso caminho, hipnotizados para uma vida que não nos é, de todo, natural.

E no entanto eles continuam a insistir... basta comprar os jornais de hoje e ver a conversa dos desgraçadinhos!
Se um dia acordarem talvez vejam.. e daí talvez não queiram ver, a vizinha é bem mais gira e o carro do primo até anda a 200 Km/H.

Mas esta estratégia também não é nova. A Igreja também a utilizou há séculos atrás quando procurou manter o mundo ignorante para conseguir ficar no poder... Abençoados os pobres de espírito, pois será deles o Reino dos Céus!

Um abraço
MS
publicado por GERAL às 14:27
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