Segunda-feira, 24 de Março de 2008

A educação...ou a falta dela

A educação…ou a falta dela

 

 

 

Todo o Portugal viu, através de várias notícias passadas nos mais variados orgãos de informação, o episódio, difícil de ser catalogado, de uma pindérica e mal educada aluna a zurzir numa professora num liceu do Porto, tudo à conta de um telemóvel. Portugal e os portugueses viram porque houve outro telemóvel, usado por outro aluno (?) energúmeno que captou as conhecidas imagens, aos quais juntou jocosos comentários, difundindo-as nesse espaço de visionamento universal e democrático chamado de You Tube.

 

Ao que parece, o You Tube é já assaz usado por qualquer imbecil que queira ver difundido qualuqer coisa que ache que valha a pena. O energúmeno que filmou a cena, achou por bem difundir o filme porque pensou, não nas consequências (se é que vai haver alguma) e comentários que tal visionamento poderia originar, mas porque provávelmente quis orgulhosamente ter direito aos seus 5 minutos de fama, pensando (actividade que não estará muito ao seu alcance) que seria o maior da sua aula em ter a veleidade de mostrar a todo o mundo o que se tinha passado.

 

Ainda bem que o fez. Ou seja, não foi de certeza à espera da reacção generalizada que houve, que o energúmeno (é assim que o vou chamar até final do “post”) pôs lá o vídeo, mas caso não o pusesse, o que é certo é que esta situação,aparentemente não tão pouco comum, não geraria o alargado debate sobre um problema cada vez mais grave e premente na nossa sociedade. O problema da autoridade na escola, e um bocado por arrasto, o problema da (má) educação. Na escola e não só.

 

Do que é que estamos aqui a falar? De várias coisas. De vários motivos a que levam que a triste realidade seja a que foi partilhada. Vou opinar sobre o que são estes motivos, e chegar à conclusão que nada mudará no curto ou médio prazo, porque não vejo vontade política nem social para o mesmo. A casa está roubada, mas até se porem as trancas à porta neste caso muita tinta vai correr, e não vai passar disso mesmo. Rios de tinta em jornais, telejornais, blogs, revistas, etc. Daí até às acções em tinta mais efectiva – decretos de lei, leis, etc há-de haver uma grande diferença. Pior ainda, não é só por decreto, proibições ou obrigações que se mudará aquilo que é a educação, nomeadamente aquela que é a mais importante – a que se designa de berço. Começo então por aí no que se refere a motivos:

 

- Educação de berço – O que é? Não dizer asneiras? Não arrotar em público? Não pôr os cotovelos à mesa? Não...não é (só) isso. Educação de berço é saber estar. Saber comportar-se. Saber o significado de coisas como a liberdade terminar onde começa a dos outros, que o respeito conquista-se (em vez de se impôr), ou que estamos sempre a aprender. É saber respeitar e saber ser-se respeitado. Independentemente do número de asneiras que se possam dizer ou mesmo fazer-se. É a transmissão de valores humanistas e de regras da sociedade. Numa sociedade como aquela que nós vivemos, as regras esvaem-se e modificam-se, é certo. Mas há coisas que são ou deviam ser universais. E que parecem faltar em muitos lares. Querem um primeiro (e principal) culpado do que aconteceu no liceu Carolina Michaelis? Os papás dos energúmenos que viram reflectir-se na sala de aula o que com certeza se passa em sua casa.

 

- Educação escolar – esta engloba muita coisa mesmo. Falemos do sistema, aquela designação que à falta de outras, acaba, tal como o mordomo, por ser sempre o culpado de tudo, tal como um antigo presidente do Sporting costumava dizer.

Definamos sistema educacional como o conjunto de pessoas, instituições e facilidades que engloba. Está mais que provado que Portugal gasta uma parte substancial do seu orçamento na educação. Gasta muito e gasta mal. O sistema não é só o governo. Esses tendem a mudar de tempos a tempos, mas a agrura na educação continua e piora. Segmentemos o sistema então nalgumas das suas vertentes:

 

 

* Professores – comecemos por estes, parte integrante e fundamental. Há professores bons e professores maus. Digo maus mesmo. Não vou no engôdo do politicamente correcto do “menos bons”. Vou dar 2 exemplos práticos, passados comigo mesmo, na altura em que era estudante de liceu, e na altura onde não havia telemóveis que pudessem registar para a posteirdade alarvidades que aconteceram:

 

Exemplo 1 - 9º ano – escola secundária Alves Redol em Vila Franca de Xira. A aula é de português. A professora de português escreve a giz no quadro o verbo “Haver” no presente do indicativo. Escreve-o da seguinte forma:

 

Eu ei

Tu ás

Ele á

 

O plural não preciso de o conjugar, principalmente da maneira errada.  E sim, é verdade, a professora, de português, escreveu o verbo “Haver” sem o “H”, fruto talvez de uma eventual antecipação de um qualquer acordo ortográfico futuro que pudesse haver. Dir-se-ia que era uma professora à frente do seu tempo. Refiro a título de curiosidade que quando um aluno, que não vou dizer quem fui, referiu que o haver se escrevia com “H” obteve como resposta um “sim...também pode ser”.

 

Exemplo 2 – Nos meus tempos livres cheguei a dar algumas explicações. Dar explicações em Portugal, nomeadamente em disciplinas liceais, é actividade vulgar, e normalmente desenvolvida pelos próprios professores que não conseguindo transmitir o que sabem (?) nas salas de aula, disponibilizam-se para explicar melhor, a troco de dinheiro, e raras vezes passando recibos, numa qualquer sala alugada para o efeito. Diria que 90% dos estudantes têm explicações. Eu dei-as. Nunca fui professor, contudo, e passava recibos. Ora um dos meus “alunos” preferidos era o “Miguelinho” (nome fictício), gajo que transaccionava ganzas nos intervalos das aulas, adepto do Heavy Metal, e muito “prá frentex" na altura (isto foi há – com “h” - 20 anos). O Miguelinhbo era particularment bronco na aprendizagem da Matemática e era algo difícil conseguir demonstrar-lhe que 2 + 2 eram 4, já para não falar em postulados algo mais complexos como aquele que diz que o quadrado dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. Bom, o Miguelinho, à conta quiçá das explicações, ou de qualquer  fumo inspirador na altura dos testes, lá passou a matemática, e seguiu a sua vida. Há uns meses atrás, encontrei-o, casado, pai de filhos, tendo endireitado a vida, e tinha-se tornado professor de liceu. Disciplina...matemática.

 

Ora bem...com os exemplos acima, acho que se consegue ver que sendo a profissão de professor uma das mais estruturais na sociedade, a seriedade que é posta aquando da contratação de professores ou aquando da sua (não) avaliação é nula. Vai para professor não quem tem vocação, mas quem não consegue mais nada, e na maioria das vezes sem estar mínimamente ciente das suas responsabilidades. Pois é...falei na palavra hoje em dia mais temida pela classe dos professores...avaliação. Sem querer alongar-me muito – defendo-a intrasigentemente, da mesma maneira que eu e tantos como eu somos constantemente avaliados. E para termos alguma certeza que há professores de matemática que sabem que 2 + 2 são 4 e que há professores de português que sabem que numa frase do tipo “foi há momentos” emprega-se o verbo haver. Com H. Estou esperançado que numa próxima manifestação de professores, estes insurjam-se contra a violência nas escolas, e contra a falta de autoridade que o polémico vídeo demonstrou haver. Mas quer-me parecer que essa razão não é per si suficiente para uma classe dominada por um movimento comuna chamado de Fenprof para dar azo a manifestações.

 

 

* Governo / Ministério - Ao longo dos anos, o balde muda mas a merda continua a mesma. Oooops...será que estou a ser mal educado...? Disse uma asneira....O problema é que quer-se fazer muito, mas entre o querer e o fazer..,,

Houve um PM que disse que a educação era uma paixão, mas cá para mim é um caixão. O presente governo tem feito alguma coisa positiva (e outras muito negativas,  como aquela história do nr de faltas já não contar para nada). Mas falta muito mais. Faltam os princípios base. A base das bases, a chamada educação de berço até pode faltar, mas pode ser remediada pela educação de escola. O pior é que a presente, tal como está, em vez de rectificar a (má) educação generalizada de berço, piora-a. Eis apenas alguns princípios nos quais acredito, e que não encontro na prática:

 

- Não haver passagem da primária para o ciclo sem as crianças saberem MUITO bem português e matemática. É penoso assistir-se a concidadãos, alguns deles alunos universitários, a darem erros ortográficos atrás de erros ortográficos, a falarem mal e porcamente a língua mãe, e, pior do que tudo, a arrogarem-se de falarem bem. Estou farto de “intervius” em vez de “interveio”, de “uma grama” em vez de “um grama” ou que digam “póssamos” em vez de “possamos” (ler pussamos). Está generalizado e nem muitos profissionais da comunicação escapam;

 

- Instituir cargos profissionais de direcção nas escolas,como complemento aos tradicionais e nada eficientes conselhos directivos;

 

- Investir em disciplinas base desde cedo (para além do português e da matemática) e que têm a ver com as novas exigências a nível mundial. Falo de coisas tão simples como informática, inglês, educação cívica, educação ambiental, educação física

 

- Investir em infra-estruturas escolares. Escolas com disponibilidade de materiais, infra-estruturas desportivas, facilidade de acessos, e com possibilidades de realização de actividades extra curriculares.

 

- Investir na manutenção a longo prazo dos (bons) professores, dando a estes condições de trabalho, perspectivas de carreira e realização profissional, bem como de estabilidade

 

- A esse nível, haver um particular cuidado na selecção dos professores, caminhado-se para que seja a própria escola a escolher os seus próprios professores, competindo entre elas na educação que podem (e devem) dar;

 

- Garantir que na instrução primária a estabilidade dos professores seja assegurada, que é para não haver um(a) profesor(a) na 1ª classe, outro(a) na 2ª, e assim em diante;

 

- Garantir que os manuais escolares não mudem todos os anos, e possam ser passados de irmão para irmão, caso haja essa necessidade, e ao contrário do que hoje sucede, onde não há ano em que não haja uma mudança de manuais ou de livros, com óbvias implicações no bolso das famílias e na qualidade do ensino;

 

- Mudar a filosofia da escola ser algo para “ensinar a pensar”. Ensinar a pensar??? Dassss...mas o que é isso? Na escola também se ensinam factos, que depois à posteiori podem ser discutidos, claro. Mas ensinar miúdos a pensar história ou geografia??? É por isso que a cultura geral nessas e noutras áreas está como está. Não é preciso que a chavalada hoje saiba, como acontecia nos tempos da outra senhora, o nome das estações de combóio da região de Trás Os Montes, mas ensinar-lhes que houve 4 gerações monárquicas em Portugal, que a República foi instaurada em 1910, que o Tejo nasce em Espanha ou que há 2 distritos em Trás os Montes não me parece algo demasiadamente difícil;

 

- Promover, incentivar e monitorizar a descoberta de talentos. No futebol, fala-se muito disso. É algo que poderia e deveria ser feito a nível escolar, aproveitando as habilidades e competências dos alunos, quaisquer que elas fossem. Se calhar é um pouco por isso que somos o que somos em áreas como as artes, as ciências ou o desporto (o nosso artista mais conhecido no mundo inteiro é capaz de ser o Roberto Leal, os desportistas confinam-se a um número limitado de futebolistas, e nas ciências, olhem, nas ciências, nem sei)

 

- Restituir a autoridade na escola. Dando condições às próprias escolas para que, quando necessário, procedam a punições exemplares sempre que necessário. Neste caso específico, seria necessário, para não dizer fundamental. Se isto se passasse noutro país, os energúmenos seriam expulsos da escola, ou então estariam sujeitos a trabalhos de índole comunitário. Cá em portugal, vão acabar por levar uma repreensãozita e quando muito, estar uns dias sem ir à escola. Com a agravante de até podem passar de ano com isso e tudo.

 

* Alunos – A estes exige-se interesse, concentração, vontade de aprender, boa educação e que esqueçam momentâneamente o que eles pensam que é a boa vida cá fora, ou seja, os reality shows, a X-Box, e claro, o que despontou isto tudo, os telemóveis. Vivi há uns anos atrás aquilo que na altura alguém apelidou de “geração rasca”. Quer-me parecer que há condições para que a dinástia seja continuada. A não ser que algo mude. O que infelizmente não creio.

 

Bom, comecei com um assunto específico, e descambei num mais geral. É porque devo ter sentido que haveria algures uma qualquer ligação entre as coisas.

 

 E fico-me por aqui, que isto (ou como se diria hoje – k’isto) já vai longo.

 

Ciao

JLM

publicado por GERAL às 17:44
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Sexta-feira, 21 de Março de 2008

Homos Domésticus.

Depois de algum tempo afastado deste espaço, devido a tarefas pouco recomendáveis de índole doméstica, consegui um escasso momento para escrever sobre as minhas (in)experiências relacionadas com a dura actividade doméstica.

Eu, que até me gabava de ajudar muito nestas lides, vi-me de repente, fruto de contingências da vida (ou maleitas físicas derivadas de capsulite adesiva, vulgarmente designada por “ombro congelado” – não, não se resolve no micro ondas), com a responsabilidade de substituir a minha mulher no papel de “fada do lar”, no meu caso: pouco fada e demasiado lar.

Graças à minha performance extremamente apurada para esta função, o “lar doce lar” está, temporariamente, transformado em “lar louco lar”.

QUE HORRROR!!!

Nunca sonhei que fosse preciso mesmo, mas mesmo, lavar, estender, amarfanhar, sei lá mais o quê, a tanta roupa. E a louça? Só me ocorre uma palavra: Dantesco. Mas o pior de tudo é:

COZINHAR!!!!

Mexer naquelas coisas horrorosas, como cebolas e alhos!!! Devia ser proibido! Ó senhores da ASAE, vejam lá se se debruçam sobre estes apêndices e eliminam-nos de vez!!!!

Descascar, cortar, mexer, usar “galhos”(parece que se chama agriões) e “couves”, já não falando naqueles dois horrendos temperos (eu dispensava, mas a família exige. Como sou democrata e estou em menor número, sujeito-me – mas sob protesto!), a aventura de confeccionar refeições (no meu caso não se pode utilizar o termo cozinhado – seria um insulto a quem cozinha) raia o limite do ABSURDO!!

Não há tarefa mais ingrata, horas e horas (um verdadeiro desperdício) de volta de tachos, panelas, ingredientes e alimentos para, em poucos segundos, tudo desaparecer ... deglutido ... mastigado ... (vomitado, no meu caso especifico)... em resumo: tanta coisa, tanto trabalho, para escassos momentos de sossego...

Em seguida, regresso alegremente à cozinha para mais um agradável round com a louça – aquilo que se chama: arrumar a cozinha. Pessoalmente, preferia enfiar tudo no lixo, mas a máquina de lavar precisa de funcionar, senão avaria. Sou altruísta, como tenho pena da máquina partilho estes momentos kodac com ela.

E quando penso, “UFA! Agora até calhava bem um pouco de cultura de sofá”...espera...é preciso roupa??? F***-se!! Porquê que temos de ir vestidos para a rua??

Lá vou eu, qual forçado das galés, escolher a roupa, enfiá-la na máquina (outra! as cozinhas parecem centros de electrónica: máquina para isto, máquina para aquilo, máquinas para tudo e para nada, mas afinal para quê? Continua a haver tanto trabalho...), escolher programa (importante, senão a roupa fica com a utilidade de um brinco de orelha), tirar roupa, estendê-la (tarefa particularmente esquisita, segundo a minha mulher (que já tentei expulsar diversas vezes da cozinha – até afixei um cartaz de proibido na porta – sem resultado), e com muita ciência: “Não se pendura de qualquer maneira”, ao contrário do que eu pensava.). Ou então enfiá-la na máquina de secar, escolher novamente programa, retirar roupa para o cesto, despejar água...UFA!!!

Pois, não engomo, deixo esse prazer para a minha empregada. Não sou egoísta. Mas já fiz pequenas incursões nesse domínio, com muitas explicações à mistura (e algum desespero), lá consegui algo parecido com engomar 3 peças de roupa. Sem queimar (outro aparelhometro com mais recursos do que eu pensava – até tem programas para diferentes tipos de roupa).

E penso, “agora ia bem um livrito” ... eis nova rodada: é preciso escolher a roupa para o dia seguinte, mudar lençóis e toalhas (iiiirrrraaaaaaaa! Mais vale dormir embalado no suave odor “chispiano” ou corporal, extremamente soporífico por sinal), recolher o rebanho (no meio de um turbilhão de protestos, com palavras de ordem: “NÃO VOU PARA A CAMA! NÃO VOU PARA A CAMA!), pijamar, lavar dentes, contar histórias de embalar e ...por fim

DORMIR!

Ou seja, desde que chego a casa, relaxado de um dia de trabalho, e entro numa roda-viva, ao melhor estilo de qualquer montanha russa de um parque de diversões, só paro...quando me deito. Fixe! Muito agradável! É tão bom ser adulto e ter uma casa...

Mas a perspectiva é muito boa. Quando um dia de labuta caseira termina...começa logo outro! É esférico, não tem principio nem fim, e dura, dura, dura... quem disse que os diamantes são eternos, não sabe o que é a lide doméstica.

Bolas! Acho que me esqueci de uns pormenores, por exemplo, fazer a sopa: A minha primeira experiência foi particularmente traumatizante. Depois de horas a preparar as verduras (descascar, lavar (sem ser com detergente – a minha mulher ia tendo uma fúria quando me viu a pegar no fairy, eu estava com uma cenoura na outra mão), cortar...), pus tudo ao lume, temperei a olhómetro (outra especificidade única desta actividade – o que é isso? Mede-se como? Qual é a ciência?), mexi e ... a panela começou a transbordar espuma! Sim, espuma amarelada e em grandes quantidades. Um nojo! Em resumo: Tudo para o lixo! Extremamente motivante.

Para terminar, quero em primeiro lugar agradecer a paciência da minha amiga Céu que, coitada, atura-me logo pela manhã, quando deixamos os pequenos na escola (o filhote dela é da turma da minha peste), e que partilha os mesmos sentimentos que eu quanto à absurdidade do uso da cebola e dos alhos na cozinha. Um grande bem-haja para ti!

Por fim, quero prestar as minhas sinceras homenagens a todas aquelas que estoicamente singram diariamente nestas andanças, verdadeiras imperatrizes do reino doméstico, que, com um esforço épico, digno de poemas ao melhor estilo Homérico, armadas de um sorriso nos lábios, zelam por uma felicidade invisível, enchendo de ternura e carinho o seu lar, sem nunca serem devidamente reconhecidas ou recompensadas.

RdS

publicado por GERAL às 00:21
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