Caríssimos leitores,
Muito boa tarde/dia/noite a todos.
Estava eu sentado a ver TV quando, de subito e após ter ouvido uma notícia, fui atacado por uma revelação.
A notícia era acerca do Luisão, essa grande figura proeminente da cultura portuguesa, ter sido apanhado com excesso de álcool numa operação stop da GNR. Para além dele foi também apanhado um tal de um pressuposto actor de novelas portuguesas.
Ao que parece, apanhados com excesso de álcool foram levados a tribunal onde, após entrevista com o juiz saíram com a coima monetária (que para eles parece uma ridicularia) e umas horas de trabalho comunitário. Até aqui nada de mais excepto que outros condutores apanhados no mesmo dia, no mesmo local e em condições semelhantes levaram a coima monetária (convém contribuir para os cofres do Estado) e ficaram com a carta apreendida porque, afinal, eram criminosos. Mais curioso ainda é que o juíz responsável por tão momentosa “igualdade” de decisões era o mesmo.
As perguntas que faço são muito simples: A lei não é igual para todos? Que tipo de juízes temos na Terra Estranha?
A primeira é fácil de responder: NÃO! Não é igual nem nunca será. Basta ver o comportamento dos “supostos” importantes deste país para verificar que a Lei tem sempre 2 pesos e 2 medidas, isto é, existem aqueles que usam e abusam, são perdoados, processos arquivados, etc e há aqueles (leia-se contribuintes) que apanham por eles... e pelos outros. Aliás basta ver a mania que existe neste país de exclamar “Você sabe com quem está a falar?”
Dá sempre vontade de responder: “Desculpe, mas não quem é?? Ó homem, vá tratar essa amnésia!”
Quanto ao tipo de juízes, aí também é fácil responder: São filhos de outros juízes que não têm a minima noção do mundo que os rodeia, irresponsáveis perate a lei que utilizam e que normalmente perguntam “Você sabe com quem está a falar?”
Incomoda-me particularmente a questão de serem irrsponsáveis face às decisões que tomam. Isto é o mesmo que dizer que esses animais podem decidir o maior disparate, perfeito parecer de incompetência, lixar a vida ao infeliz que está à sua frente sempre afivelando um sorriso beatífico que nunca poderão responder pelas suas incompetências, erros ou, quiçá, inerente filho-da-putice.
Caso aconteça algum “erro”, encolhem os ombros e dizem que o cidadão tem direito a recurso. Pois..... mais 10 anos de processo em tribunal, prisão preventiva, etc, para se chegar à conclusão que afinal o juíz era uma merda!
Mais grave ainda é que na Terra Estraha existem algumas classes que se escapam sempre à divulgação das suas incompetências. Quantos casos é que sabemos, por meio da Comunicação Social, de um juíz que foi considerado incompetente, um verdadeiro animal... ou de um médico que matou o paciente porque estava com um bebedeira?
Este processo alargado de desresponsabilização não pode ser centralizado na população tuga – como a maioria da comunicação social e classe política quer dar a entender – mas é, isso sim, uma maldição da Terra Estranha. Para além do mais, como em qualquer comunidade animal, os mais fracos emais abaixo na “cadeia alimentar” do grupo seguem o exemplo dos seus pares superiores e temos que admitir que os exemplos que nos chegam da parte de quem nos governa são do mais vil, baixo e carregado de desrespeito que podemos assistir... sem vomitar!
Mas voltando ao caso Luisão: de acordo com informações veículadas (se são verdade ou não, isso é outra coisa) o argumento de Sua Excelência A Besta do Juíz foi o facto de quer o Luisão quer o actor são figuras públicas e, como tal, dignas de serem protegidas quando, na realidade, por serem figuras públicas os deveriam tornar exemplos. A mensagem que esse animal acéfalo do Juíz transmitiu foi que quem aparecer na televisão ou jornais mais do que cinco vezes pode muito bem fazer o que quiser pois já é conhecido e não vá dar-se o caso de ficar chateado... coitado.
Há ainda outra coisa em relação a este caso que me chateia: se um habitante anónimo da Terra Estranha comete algum crime o seu nome, de repente, aparece nos jornais mas quando uma “coisa” incapaz, incompetente e sem escrúpulos como o juíz deste caso faz o que fez, o seu nome nunca aparece. Eu acho – mas sou só eu – que o nome da alimária devia aparecer para que toda a gente – vizinhos, amigos, merceeiros e colegas – ficassem a saber que tipo de besta é essa pessoa.
Caso venha a acontecer algum juíz ler estas linhas, esteja descansado, envie um e-mail que eu terei todo o gosto em dizer quem sou e onde moro... não é por mais nada, é que eu não lhe reconheço qualquer tipo de autoridade para me julgar... ele apenas tem uma série de polícias atrás que mepodem bater ou prender em seu nome uma vez que, por norma, os juízes são cobardes e mesquinhos que se escondem por detrás de um manto de poder que nunca fizeram nada para merecer, quanto mais respeitar...
Um abraço
MS