Quinta-feira, 2 de Novembro de 2006

A Asfixia fiscal.

Caríssimos internautas, Saudações!

 

Pelo título já perceberam o que vos espera deste artigo. Pois, é mesmo sobre impostos que venho hoje falar.

 

Além de ser um assunto chato como o caraças, é também o maior roubo da história. Muito bem engendrado e, ainda por cima, legal. O Álvaro dos Reis era menino de colo comparado com os nossos governantes. Ele foi apanhado, estes não, nem vão ser e pior, quando vierem outros, a roubalheira vai continuar.

 

Como já repararam, nós somos vilmente e diariamente assaltados por um Organismo gigantesco e com inúmeros tentáculos, muito pior que qualquer polvo, lula ou aranha. Este é muito mais refinado, complexo e evoluído. Além disso está munido de um arma extremamente eficaz e muito mais eficiente que qualquer veneno, a Lei.

 

Sim, sim, já viram melhor instrumento? Não mata, atordoa e mantém as vítimas de tal modo aparvalhadas que até colaboram para serem devoradas. Mas é precisamente aqui que reside a genialidade, vamos sendo mordidos, mastigados e ficamos sempre apáticos. Mais, vamos, qual ovelhas, de forma ordeira contribuir para esse apetite voraz, e quem não se deixa comer ainda é punido e, então sim, devorado até ao tutano.

 

Claro que existem sempre as excepções, como todas as leis da natureza, há sempre quem consegue dar saltos evolutivos fantásticos e escapar à hora da refeição. Ou utilizando um outro paralelismo, existem sempre as sobras e as migalhas que caem dos pratos e que vão para o lixo, escapando assim a uma serena mutilação.

 

Mas, continuemos no prato principal, qual filet mignom pronto a ser degustado. Este organismo, vulgarmente chamado de Estado, não é mais que uma capa dos verdadeiros obreiros deste sistema (isto também tem paralelismos com o futebol – O Sistema).

 

E uma capa muito bem montada e cheia de orifícios gustativos, comem por todos os lados, cada membro é um verdadeiro poço sem fundo, e são muitos os seus membros, é a extrema cavidade oral.

 

Já viram a quantidade de impostos e taxas indirectas que existem?

 

Pois é, além do IRS temos o IVA, as portagens, os impostos de selos, os emolumentos, as taxas moderadoras, IMI, taxas de saneamento, contribuição audiovisual, lixo, ecologia, etc, etc, etc.

 

Assim que acordamos, começamos logo, sem dar por isso, a contribuir para o Estado, tudo o que nos rodeia é sujeito, ou já foi, ou vai ser, alvo de imposto / taxa / outra coisa qualquer que sirva para nos comer O Fruto.

 

E nós? Somos meras árvores de fruto, que tentamos crescer e dar O Fruto, mas que acabamos por ver O Fruto do nosso trabalho a ser habilmente colhido por outros e que (esta é divinal) apenas nos deixam o necessário para continuarmos a tentar produzir mais.

 

Isto é simplesmente GENIAL. Quanto mais produzirmos mais libertamos para Eles.

 

Ok, é genial e tal, blá e blá e depois?

 

O que acontece é que, neste momento, o Organismo descarrilou. A máquina está desafinada e está consumir demais. Como qualquer carro, de vez em quando avaria. E este está completamente desafinado, sorve recursos a ritmo alarve.

 

Ó Senhores governantes! Vejam lá se fazem a revisão ao bicho rapidamente! É que a malta precisa de continuar a conseguir produzir e para isso precisamos que não nos rapinem tudo! ok?

 

A este ritmo não vai haver matéria-prima que aguente e depois como é que podemos fazer a fotossíntese financeira e dar os frutos monetários para o vosso magno estômago?

 

Não comam tudo de uma só vez, além de fazer mal, compromete o futuro!

 

RdS

ostres.s33@sapo.pt

publicado por GERAL às 12:50
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